terça-feira, 5 de outubro de 2010

Quando se fala em discriminação pensamos que…

Pensamos vulgarmente que estamos apenas a falar de racismo, mas afinal não. No outro dia, quando o professor estava a falar sobre certos trabalhos que iríamos trabalhar falou sobre discriminação, pensei logo que falasse de xenofobia, o clássico racismo e sobre o facto de a sociedade ainda não aceitar os homossexuais e as lésbicas. Mas afinal não. Para minha surpresa o meu professor falou-nos sobre pessoas que para além de serem discriminadas na sociedade são discriminadas no emprego e na família.
E observemos então por exemplo o caso imaginário de Diogo de Vás Ruí e de Rita Alexandra; ambos com 34 anos, ele benfiquista e ela portista ferrenha. Conheceram-se no outro dia e viram as parecenças básicas, ele homossexual e ela lésbica. Na família eram os únicos que tinham tomado a escolha sexual, os únicos com o clube que defendiam, os únicos em muita coisa. E família não fazia o mínimo esforço para não mostrar o seu descontentamento com eles e de tudo faziam para lhes atrapalhar a vida através da discriminação, no trabalho; bem o trabalho era a cereja no topo do bolo nojento que é a discriminação. Eram poucos os que se davam com eles e muitos os que os gozavam e humilhavam, lhes estragavam a vida. Após alguns cafés tomados, bastantes conversas de ocasião, decidiram partir os dois, para outro lugar, para um lugar onde pudessem ser felizes. Então pegaram no dinheiro e partiram á aventura em busca de um sítio onde a felicidade finalmente lhes sorrisse, e acreditem ou não acharam-no. E agora são uma família, ela com um filho através de inseminação e ele com um trabalho onde ninguém o goza pelas suas escolhas. E agora que vos mostrei isto, vamos fazer um acordo entre todos nos. Da próxima vez não vamos discriminar, vamos ver a pessoa como alguém normal que vive sangra e sente.
Do vosso sempre amigável vizinho Tiago naruto-rendan

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